terça-feira, 4 de maio de 2010

PAPAGAIO TARADO

Um sujeito resolve comprar um animal de estimação.
Ele entra numa loja e seu olhar se detém num pequeno papagaio sentado(sim, sentado!) num puleiro de uma gaiola.
O papagaio não tem patas! O sujeito exclama:
- O que é que aconteceu a este papagaio?
O papagaio responde:
- Eu nasci assim. Sou um papagaio defeituoso.
- Ha ha! Muito boa! - diz rindo o sujeito - Dá até para acreditar que é o papagaio que disse isso! Onde está o ventríloco?
- Sou eu mesmo quem falou - responde a ave - Sou um pássaro muito inteligente, com uma educação e cultura esmerada.
- Ah é? Nesse caso, me diga como é que você se mantém neste puleiro já que você não tem patas?
- Bem - explica o papagaio - É um tanto embaraçoso, mas já que o senhor está pedindo... Eu enrolo meu pênis como um gancho em volta da barra horizontal. É assim que me seguro. O senhor não pode vê-lo porque está escondido por minha plumagem.
- Quer dizer que você entende, e pode responder a tudo que eu lhe perguntar?
- Claro. E falo também inglês, francês e alemão. Posso manter conversações em português e em todas essas línguas com razoável competência, sobre praticamente qualquer assunto: política, religião, esportes, física, química, artes, filosofia... e sou particularmente bom em ornitologia. O senhor deveria me comprar, sou uma companhia muito agradável.
O sujeito vê o preço numa etiqueta: 2.000 reais.
- Infelizmente não tenho como, é muito caro.
- Calma! - sussura o papagaio - Ninguém me quer porque não tenho patas.
- Tenho certeza de que se o senhor oferecer 200 reais o dono da loja fecha na hora.
O sujeito oferece 200 reais e, efetivamente o dono aceita.
Semanas se passam. O papagaio é sensacional. Ele é divertido, interessante, entende de tudo, dá conselhos ótimos. O sujeito está deslumbrado.
Um dia ele volta do trabalho e o papagaio sussura:
- Olha, eu não sei se deveria lhe contar... Mas é a respeito de sua mulher e do zelador.
- O que? - estranha o sujeito.
- Bem - conta o papagaio - quando o zelador tocou a campainha de manhã sua mulher atendeu. Ela estava apenas de camisola transparente, e o beijou na boca.
- E o que aconteceu depois?
- O zelador entrou, e fechou a porta. Ele arrancou a camisola e começou a beijá-la. Começou pelos seios e foi descendo devagarinho.
- Saco! E que mais?
- Aí ele a sentou no sofá, abriu as pernas dela, se ajoelhou e enfiou a cara. E começou a lambê-la.
Primeiro devagar, depois mais rápido.
O papagaio dá uma pausa. O dono se impacienta:
- E depois? O que aconteceu? Vamos, conta!
- Aí não sei mais. Eu fiquei de pau duro e caí do puleiro!